Vai viver longe de mim, afinal o que eu fiz pra merecer?
A união de nossas almas morreu por antecipação
Precipitei-me em ver-te como a mulher amada
Dona de casa amada pelos filhos
Jurada de vida até a morte
Agora vou me acomodar
Começar do chão pra nascer pode ser que um dia lá num futuro
Venha me abraçar um anjo aleijado, cego e quase surdo
E só assim poderá viver ao lado teu, sem qualquer preocupação
Em me sentir chorar debaixo do chuveiro
Teu maior inimigo é minha mão
Pois ela te acena um adeus que não enxergarás daqui
Deixo os meus versos, a minha vida pela tua
E se acaso lembrar estarei aqui
Esperando-te pra jantar...
Homenagem para alguns amigos de um passado recente na memória.
terça-feira, 18 de maio de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Aí o tempo voa.
Fale meu irmão, comigo tá tudo bem,
e contigo, tá de boa?
Aqui estamos levando...
tanta coisa pra fazer,
que não dar pra fazer tudo.
E o resultado? Não faço quase nada.
Aí o tempo voa,
e às vezes ele estanca.
Mas as coisas mudam,
E nem andar de ônibus eu gosto mais.
Hoje eu lembrei de minha amiga,
que, em certo momento da vida,
disse que nunca pensou que um dia
ia se preocupar com o preço do sabão,
e eu, agora, nunca pensei, que um dia
fosse me preocupar tanto,
com o resultado da eleição.
Nairo Bentes
Calma que a resposta já vem.
E desculpa a todos, por não postar com mais frequência, porém voltarei a postar com toda a força agora.
e contigo, tá de boa?
Aqui estamos levando...
tanta coisa pra fazer,
que não dar pra fazer tudo.
E o resultado? Não faço quase nada.
Aí o tempo voa,
e às vezes ele estanca.
Mas as coisas mudam,
E nem andar de ônibus eu gosto mais.
Hoje eu lembrei de minha amiga,
que, em certo momento da vida,
disse que nunca pensou que um dia
ia se preocupar com o preço do sabão,
e eu, agora, nunca pensei, que um dia
fosse me preocupar tanto,
com o resultado da eleição.
Nairo Bentes
Calma que a resposta já vem.
E desculpa a todos, por não postar com mais frequência, porém voltarei a postar com toda a força agora.
quinta-feira, 4 de março de 2010
De conviver
E ao te ver.
Entre o embaçado do vidro, pelo vento frio.
Não vejo aquele sorriso fulgurante, parece assim meio distante,
Meio frouxo, caído
Tão incerto, distraído.
Sem ter par.
Ou não, talvez haja.
E há de ser mais que entusiasmo
Desse mundo não faço parte, eu acho.
Das sensações, de não precipitar.
Pela escolha de quem se quer pra conviver.
Às vezes parece-me hipotecada, em ruínas.
Solta essa prosa presa, essa emoção acesa
E a força de quem não deixou de amar, assim como você.
Eita arte complicada
Da convivência se constrói estradas.
E de nós tiramos um pouco do nada, ou quem sabe um pouco de cada um.
Que se faça ao infinito, deixa ecoar...
“E diga a ela que nessa guitarra tocará acordes de paz e euforia, assim como meu coração”
Rafael Pacheco
Entre o embaçado do vidro, pelo vento frio.
Não vejo aquele sorriso fulgurante, parece assim meio distante,
Meio frouxo, caído
Tão incerto, distraído.
Sem ter par.
Ou não, talvez haja.
E há de ser mais que entusiasmo
Desse mundo não faço parte, eu acho.
Das sensações, de não precipitar.
Pela escolha de quem se quer pra conviver.
Às vezes parece-me hipotecada, em ruínas.
Solta essa prosa presa, essa emoção acesa
E a força de quem não deixou de amar, assim como você.
Eita arte complicada
Da convivência se constrói estradas.
E de nós tiramos um pouco do nada, ou quem sabe um pouco de cada um.
Que se faça ao infinito, deixa ecoar...
“E diga a ela que nessa guitarra tocará acordes de paz e euforia, assim como meu coração”
Rafael Pacheco
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
DAS SENSAÇÕES QUE TENHO
Muitas vezes vem–me a agonia,
E o sentimento de impotência.
Fazer o quê? Dói, me corrói, parece tão simples, mas vai passar.
A dor é mútua, porém dói mais em mim do que nele.
Ver o choro incessante, tão alto quanto o silêncio que em mim paira,
E a voz que sussurra de um ‘faz parar’.
Então faço minhas promessas, as melhores promessas que habitam em mim, solto o canto enquanto ele me dá o seu encanto, ofereço o meu mais nobre sorriso, e deixo o meu olhar tomar conta do dele. Aí sinto–me em êxtase.
Eu rezo, eu vejo a dor partir.
Vejo–o dormir feito um anjo,
Me da o seu mais belo sorriso de agradecimento, e apesar de ser involuntário, entranha em mim e esculpi o presente eterno.
Agora vou dormir, é um sono leve, onipresente, atento,
A qualquer ruído.
Não diminui sensações que me dominam, que residem em meu ser e em meu coração.
De agora em diante será desse jeito, por isso serei esplende, cerrada até os dentes e forte.
Ele precisa de mim assim,
E serei seu porto seguro, seu cais.
Das coisas mundanas virão, as dores também agregadas, apenas novas e velhas, porém sempre dores, as promessas meio quebradas, assim calejadas não tão fortes como antes.
Já não prometo que irá passar, mas que aqui meu beijo, meu canto e meu colo, esses não passarão.
Pois serão como remédio, pra qualquer problema. E assim mesmo farei as mesmas promessas de que “Vai passar meu filho, tudo isso vai passar.”
Bem que depois eu sei que vou chorar, não por tristeza, mas por ser forte demais, e isso cansa.
É um choro particular, é meu sem tocar, é um amargo de querer bem. E ele dormirá.
E quando aquele sorriso vir à tona, verei o quão faz bem estar bem,
Mesmo que esse sorriso não seja só meu,
Ele continuará sendo minha maior e mais bonita herança.
Rafael Pacheco *
(*Adaptado do texto de Ana Paula Eremita)
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
MINHA INCLINAÇÃO
Das miragens que tive, nenhuma pareceu tão perto
Tão certo;
Quanto um rio que corre. Tão esperto.
Esperto como assim chegastes, com riso, transformando em paraíso.
Que cabe na palma de tuas pequenas mãos,
Mãos que carregam, sustentam, e afligem
Dois corações
E seguras forte, pois sinto que sente, eu sinto.
E que vai pulsando a cada momento, cada imensidão
Cada gesto;
Que quando cai, semeia orgulho e paixão.
E sei que o instante de existir é verdadeiro, pois outrora te vi
Vi dono dos órgãos, esses que habitam num ser
E é tão bom te ver crescer, ver euforia de quem chuta vida pra frente,
Quem chuta uma bexiga.
Hoje consigo soletrar das frases deste vasto mundo,
Das aflições, das tristezas.
Será que conseguirei imunizar, entretanto me acentuastes, botastes a crase, me embelezastes a frase.
E no verbo sou primeiro. Do singular.
Será que serei casto? Ficarei sóbrio?
Vou engarrafar minha alegria, minha euforia,
E assim tomarei das tristezas e alegrias da vida
De copo cheio.
Se me perdi, não fui indiferente,
Foi o meu modo de te achar (ou me achar)
Rafael Pacheco
Das miragens que tive, nenhuma pareceu tão perto
Tão certo;
Quanto um rio que corre. Tão esperto.
Esperto como assim chegastes, com riso, transformando em paraíso.
Que cabe na palma de tuas pequenas mãos,
Mãos que carregam, sustentam, e afligem
Dois corações
E seguras forte, pois sinto que sente, eu sinto.
E que vai pulsando a cada momento, cada imensidão
Cada gesto;
Que quando cai, semeia orgulho e paixão.
E sei que o instante de existir é verdadeiro, pois outrora te vi
Vi dono dos órgãos, esses que habitam num ser
E é tão bom te ver crescer, ver euforia de quem chuta vida pra frente,
Quem chuta uma bexiga.
Hoje consigo soletrar das frases deste vasto mundo,
Das aflições, das tristezas.
Será que conseguirei imunizar, entretanto me acentuastes, botastes a crase, me embelezastes a frase.
E no verbo sou primeiro. Do singular.
Será que serei casto? Ficarei sóbrio?
Vou engarrafar minha alegria, minha euforia,
E assim tomarei das tristezas e alegrias da vida
De copo cheio.
Se me perdi, não fui indiferente,
Foi o meu modo de te achar (ou me achar)
Rafael Pacheco
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