Vai viver longe de mim, afinal o que eu fiz pra merecer?
A união de nossas almas morreu por antecipação
Precipitei-me em ver-te como a mulher amada
Dona de casa amada pelos filhos
Jurada de vida até a morte
Agora vou me acomodar
Começar do chão pra nascer pode ser que um dia lá num futuro
Venha me abraçar um anjo aleijado, cego e quase surdo
E só assim poderá viver ao lado teu, sem qualquer preocupação
Em me sentir chorar debaixo do chuveiro
Teu maior inimigo é minha mão
Pois ela te acena um adeus que não enxergarás daqui
Deixo os meus versos, a minha vida pela tua
E se acaso lembrar estarei aqui
Esperando-te pra jantar...
Homenagem para alguns amigos de um passado recente na memória.
terça-feira, 18 de maio de 2010
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