E ao te ver.
Entre o embaçado do vidro, pelo vento frio.
Não vejo aquele sorriso fulgurante, parece assim meio distante,
Meio frouxo, caído
Tão incerto, distraído.
Sem ter par.
Ou não, talvez haja.
E há de ser mais que entusiasmo
Desse mundo não faço parte, eu acho.
Das sensações, de não precipitar.
Pela escolha de quem se quer pra conviver.
Às vezes parece-me hipotecada, em ruínas.
Solta essa prosa presa, essa emoção acesa
E a força de quem não deixou de amar, assim como você.
Eita arte complicada
Da convivência se constrói estradas.
E de nós tiramos um pouco do nada, ou quem sabe um pouco de cada um.
Que se faça ao infinito, deixa ecoar...
“E diga a ela que nessa guitarra tocará acordes de paz e euforia, assim como meu coração”
Rafael Pacheco
quinta-feira, 4 de março de 2010
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