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quinta-feira, 4 de março de 2010

De conviver

E ao te ver.


Entre o embaçado do vidro, pelo vento frio.

Não vejo aquele sorriso fulgurante, parece assim meio distante,

Meio frouxo, caído

Tão incerto, distraído.

Sem ter par.



Ou não, talvez haja.

E há de ser mais que entusiasmo

Desse mundo não faço parte, eu acho.

Das sensações, de não precipitar.

Pela escolha de quem se quer pra conviver.

Às vezes parece-me hipotecada, em ruínas.

Solta essa prosa presa, essa emoção acesa

E a força de quem não deixou de amar, assim como você.



Eita arte complicada

Da convivência se constrói estradas.

E de nós tiramos um pouco do nada, ou quem sabe um pouco de cada um.



Que se faça ao infinito, deixa ecoar...



“E diga a ela que nessa guitarra tocará acordes de paz e euforia, assim como meu coração”



Rafael Pacheco