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quinta-feira, 4 de março de 2010

De conviver

E ao te ver.


Entre o embaçado do vidro, pelo vento frio.

Não vejo aquele sorriso fulgurante, parece assim meio distante,

Meio frouxo, caído

Tão incerto, distraído.

Sem ter par.



Ou não, talvez haja.

E há de ser mais que entusiasmo

Desse mundo não faço parte, eu acho.

Das sensações, de não precipitar.

Pela escolha de quem se quer pra conviver.

Às vezes parece-me hipotecada, em ruínas.

Solta essa prosa presa, essa emoção acesa

E a força de quem não deixou de amar, assim como você.



Eita arte complicada

Da convivência se constrói estradas.

E de nós tiramos um pouco do nada, ou quem sabe um pouco de cada um.



Que se faça ao infinito, deixa ecoar...



“E diga a ela que nessa guitarra tocará acordes de paz e euforia, assim como meu coração”



Rafael Pacheco

4 comentários:

Anônimo disse...

Amigo, dizem que o homem tem que plantar uma árvore, fazer um filho e escrever um livro,se vc já plantou a árvore, está na hora de pensar em escrever um livro, não esqueça a sua habilidade invulgar.Mui belo!!!

Abraço,
Ivana Pimentel

Anônimo disse...

muito bom! me fez bem ler estes textos!

Anônimo disse...

Cadê? cadê? tem mais? tem mais?

Anônimo disse...

Não sei pq mas esse (de conviver) me chamou muita atenção. Muito interessante.Parabéns!


"Bem que depois eu sei que vou chorar, não por tristeza, mas por ser forte demais, e isso cansa".(Rafel Pacheco)

É exatamente isso!!!!